quinta-feira, junho 23, 2005

Confissão Indirecta

Todas as teorias que defendia para constituir uma boa amizade, foram chumbadas que nem um orçamento de estado. Tenho um amigo novo. Apesar de não ser muito dada a esoterismos, acredito no destino e que nada acontece por acaso. Assim foi, num momento perfeitamente inesperado, encontrei aquele amigo que eu pensava que não existia, o amigo perfeito.
A Amizade para mim é um sentimento construído, que tem como alicerces o conhecimento mútuo, a verdade e a lealdade. Todos os alicerces para fazerem jus à designação precisam de tempo (para não dizer, muito tempo). De há uns tempos para cá, a minha filosofia sonasol verde foi eliminada…nem o amoníaco lhe valeu. O meu amigo perfeito e instantâneo caiu-me das estrelas, entre palavras e olhares percebi que o conhecia desde sempre, e que fazia parte da minha vida há muito tempo. Confio nele cegamente.
A minha vida não tem sido muito constante e tem levado umas cacetadas valentes, mas mesmo assim considero-me uma pessoa com sorte, por ter pessoas tão especiais que me inundam de alegria, que me invadem com palavras e sons de uma rara beleza. Este amigo, é tão meu que ninguém sabe quem é. Sinto-me egoísta, mas não me apetece partilhar alguém tão especial e em vias de extinção. É o sol do meu jardim secreto.